Paul Volcker (1927-2019)

10 dias da morte de Volcker. O maior dos economistas, o último dos falcões, o charutista convicto.

Fica a charge pra driblar o luto (saiu do twitter.com/Hedgeye):

Enfim, o fim da Rugby World Cup

A Copa do Mundo de Rugby desse ano durou tanto quanto um plano econômico mal-sucedido -- um mês e meio de competição, com palco na terra do sol nascente. Na final Springboks x The red & whites de hoje (os melhores momentos tão aqui: https://www.youtube.com/watch?v=lD-mqVq4Kmc),  os sul-africanos saíram vencedores por 32 a 12 contra os ingleses -- você já deve ter atinado o apelido de qual seleção.

A Economist escreveu e gravou uns vídeos nessa longa jornada de pelejas. Alguns deles tão aí embaixo:
Typhoon Hagibis offers a glimpse of sport’s stormy future (https://www.economist.com/game-theory/2019/10/14/typhoon-hagibis-offers-a-glimpse-of-sports-stormy-future) - Um ciclone tropical cancelou dois jogos do torneio, depois remarcados. Pode ser que isso se torne mais comum daqui pra frente

Chester Williams stood against South African rugby’s racism (https://www.economist.com/game-theory/2019/09/16/chester-williams-stood-against-south-african-rugbys-racism) - O único jogador negro no time de 1995, Chester Williams! 
Na mesma toada, produziram um vídeo sobre o contexto atual do rugby sul-africano, abordando o debate sobre separar um mínimo de vagas por raça no selecionado nacional: South Africa: rugby's race problem -  https://www.youtube.com/watch?v=D-Oc7gmSiqQ)   

English rugby is getting less white, but not much less posh (https://www.economist.com/britain/2019/10/31/english-rugby-is-getting-less-white-but-not-much-less-posh) - Uma 3x4 do rugby inglês de hoje em dia 

Why Japan is learning to love rugby (https://www.economist.com/asia/2019/09/19/why-japan-is-learning-to-love-rugby) - A bola oval ganha espaço na terra dos Brave Blossoms 

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Aliás, das coisas legais nesse esporte-irmão do futebol, junto do haka neozelandês, o apelido das seleções é das melhores: Los Pumas, All Blacks, Les XV de France. O mais bacana fica pro time namíbio, os Welwitschias, que levam o nome científico de uma planta típica do deserto do país: Welwitschia mirabilis

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E, de tudo o que aconteceu nessas edições, esse clique é o maior: 1995, Mandela & Pienaar e a taça com maior simbolismo nos esportes

Milton, 77

Aniversário do maior de nossa música. 77 anos de Milton Nascimento -- apenas essas 16 letras no nome de sua certidão, com a marca do Rio de Janeiro na cidade materna. O músico, o compositor e o criador da maior indecisão: como escolher uma música preferida? (eu mudo sempre e, por agora, tem sido "A festa" -- https://open.spotify.com/track/3YM4WkQaQhzjf40skwwadH).

ps: viva os deuses da economia que o fizeram desistir dessa empreitada! (saiu na Folha a entrevista completa)

Gravadora Rocinante -- um pé nos LPs, outro na economia

Lendo a última edição da Piauí -- cuja capa será tema de outra postagem à frente --, no canto de uma página, a Rocinante publicava seu nome e seus discos. Fui atrás pra saber qual era da gravadora em aventura quixotesca pelo meio musical brasileiro.
É tocada por Sylvio Fraga, filho de Armínio Fraga e também economista, e tem a ideia de lançar poucos álbuns, sempre em vinil e no digital, mas só nesses. No catálogo tem, entre outros, a Orquestra Rumpilezz, orquestra/big band de sopro e percussão baiana e Nelson Angelo, que compôs duas das canções do Clube da Esquina II.
É uma das três empresas que investem na produção de LPs por terras brasileiras. Que a empreitada dê certo!

 

* Dá pra ler mais deles aqui: https://epoca.globo.com/cultura/as-frentes-de-acao-da-rocinante-nova-gravadora-do-mercado-musical-23782745; e por aqui: https://rocinante.com.br/imprensa/

Mercado vinileiro

Daily Chart de 2ª (21) da Economist — “The strange revival of vinyl records” (aqui: https://www.economist.com/graphic-detail/2019/10/18/the-strange-revival-of-vinyl-records)

Duas coisas:

1. Vamos voltar a comprar mais vinil que cd depois de três décadas
2. Estamos consumindo muito menos música que outrora

Uma análise: Bendita é a década que vai ouvir Kamasi Washington em 33 rpm!

2001: Uma odisseia na Argentina

28 de Dezembro de 2001 marca a capa do Clarín.

Por lá, o Racing saía da fila no Campeonato Argentino, os argentinos poderiam pagar em peso as dívidas que tinham contraído em dólar e até o fim do ano outro presidente entraria na Casa Rosada.

“This represents Argenina more than barra brava and parrilla”