Manu Dibango, saxofonista camaronês se foi com 86 anos (dê uma olhada no compilado Afro-Soul Machine: https://open.spotify.com/album/1yRSGm5kcA6QJhiGNeTio4?si=VialugRFQGCmUh2sH_Eh2w). Ao longo da trajetória, foi artista da paz pela UNESCO em 2004, colaborou com Fela Kuti e ganhou o se tornou o primeiro africano a ganhar um disco de ouro nos EUA. Descobri de sua ida pela página do festival MIMO.
O trompetista americano Wallace Roney foi a vítima mais nova, deixando saudade aos 59 anos! Teve aulas com Dizzy Gillespie e Miles Davis, precisa de mais alguma apresentação?
No show em tributo a Miles em 1992, ano seguinte à morte do mestre, Wallace ficou responsável pelo instrumento do homenageado num grupo que contou com Herbie Hancock, Wayne Shorter, Ron Carter e Tony Williams: https://www.youtube.com/watch?v=F-Vc8y1doyw
Bucky Pizzarelli, guitarrista italiano nos deixou aos 94. Pai e filho, John Pizzarelli, fizeram um duo nesse show-entrevista: https://www.youtube.com/watch?v=TurFnqLKpYM, aprecie.
Tendo nascido e falecido na mesma New Orleans, o pianista Ellis Louis Marsalis Jr, ou só Ellis Marsalis, respirou jazz ao longo de seus 85 anos. Era o patriarca da tradicional família Marsalis, que conta com Brandford no saxofone, Delfeayo no trombone, Jason na bateria e vibrafone e Wynton no trompete -- este último responsável pelo grande Jazz at Lincoln Center.
Veja e escute-os em ação aqui: https://www.youtube.com/watch?v=dkRqpslgh_k e aqui: https://radiobatuta.com.br/programa/filhos-de-peixe-parte-3-a-familia-marsalis/
Lee Konitz nos deixou há quatro dias, aos 92 anos. Tocou no Birth of the cool (https://open.spotify.com/album/0QWea2w5Y6pSoSWHuc7JMf?si=OYiTHA9UTq-NUiptcAhg0w) junto de Miles, Kenny Clarke, Gerry Mulligan e muitos outros. Com tanta coisa por falar, fica "só" essa apresentação.
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Pela primeira vez desde 1967, o Festival de Jazz de Montreaux teve uma edição cancelada. 2020 não é fácil.
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