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terça-feira, 19 de maio de 2020

Investimento para cinéfilos -- Funcines e o valuation do Mubi

Os funcines são fundos que investem nas variadas atividades relacionadas ao mundo audiovisual, desde comercialização de filmes até salas de cinema. Foi criado em meados dos anos 2000 para diversificar as formas de fomento ao setor, antes restrita aos CAVs (Certificado de Investimento Audiovisual -- que a CVM tem tentado simplificar: http://www.cvm.gov.br/noticias/arquivos/2020/20200325-1.html).

O objetivo era alcançar a pessoa física, mas pelo jeito foram as empresas que toparam, atraídas pelo benefício da renúncia fiscal -- coisa que daria no IRPF também: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi0407200514.htm

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Nessa reportagem da Capital Aberto de 2004 (https://capitalaberto.com.br/edicoes/bimestral/edicao-14/cinema-na-prateleira-dos-fundos/) dá pra ter uma noção do começo desse assunto. Os primeiros bancos a ingressarem no campo foram o BB, o Bonsucesso (atual Bs2) e a gestora Rio Bravo; e pensavam alto na captação. O modelo francês serviu de inspiração com os Soficas (Sociétés de financement de l’industrie cinématographique et de l’audiovisuel -- https://www.cnc.fr/professionnels/aides-et-financements/multi-sectoriel/production/les-sofica_759536), que é bem estruturado: https://www.cnc.fr/documents/36995/1062654/Liste+des+SOFICA+agr%C3%A9%C3%A9es+en+2019+pour+les+investissements+de+2020.pdf/34610765-e14e-cc66-659f-4c0c29302e4c

O funcine da Lacan foi o que achei mais infos -- entre elas, ter investido no filme do Mussum: https://www.lacaninvestimentos.com.br/funcine-rio-um   

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O Mubi, plataforma de streaming que sempre troca sua carta de filmes -- cada qual fica um mês disponível --, foi avaliado em USD 125 milhões em valuation de 2016, antes de se aventurar na China: https://www.businessinsider.com/mubi-indie-movie-streaming-startup-worth-125-million-as-it-moves-into-china

MUBI – conheça a plataforma streaming de filmes clássicos, cults e ...

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Lendo e ouvindo nesse primeiro de maio

Tirando algumas leituras atrasadas (e outras muito atrasadas) nesse feriado. Ando lendo as reportagens do Sebastião Salgado na Folha, com as andanças pela Amazônia: https://arte.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/sebastiao-salgado/medo/ & https://arte.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/sebastiao-salgado/marubos/cercados-por-todos-os-lados/ pra começar -- mas tem algumas outras já publicadas.

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Artigos sobre grandes nomes do nosso campo: Jan Timbergen (Nobel em 1969) numa matéria do arquivo do NYTimes falando um pouco sobre países desenvolvidos e sub e taxação progressiva como uma melhor saída para diminuir desigualdades: https://www.nytimes.com/1970/01/16/archives/for-the-underdeveloped-a-plea-against-disastrous-cuts-in-aid.html; e Frank Ramsey pela New Yorker, amigo de Keynes, e outro que nos ensinou sobre taxação:

"Ramsey hoped to turn his essay about truth and probability into a book, which he worked on in the late twenties, but during this time he also produced two articles for The Economic Journal, which was edited by Keynes. One was the article on savings—Ramsey mentioned to Keynes that it was “much easier to concentrate on than philosophy”—and the other was about tax, and ultimately no less consequential. Its key proposal is that, given certain conditions, the rates of sales taxes should be set in such a way that the production of each taxed commodity falls by the same proportion. The tax article, like the savings one, eventually became the basis of a subfield of economics concerned with “optimal taxation,” and changed the way economists thought about public finance." (https://www.newyorker.com/magazine/2020/05/04/the-man-who-thought-too-fast).

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Descobri o Five Books pela publicação do Ricardo Reis por lá; gostei desses dois: https://fivebooks.com/best-books/economics-coronavirus-ricardo-reis/ e https://fivebooks.com/best-books/alex-ross-music-writing/

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E é sempre bom acordar com algo novo do Milton pra ouvir, no caso a nova versão de Cais com Criolo e Amaro Freitas (um dos músicos que mais tenho ouvido; dos grandes talentos que surgiram no país nesses tempos!). Tô me aventurando no jazz japonês também, ando escutando Ryo Fukuy e Hozan Yamamoto

Imagem  Descobertas: Ryo Fukui, “Scenery”, Japão, 1976 – M.O.V.I.N [UP]

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Planos pra daqui a pouco são adiantar a escrita da Monografia (alocação de fatores dos fundos de pensão pré e pós- QE, o de outrora, não este) e assistir o Gauguin - Viagem ao Taiti que o Varilux liberou 

Imagem relacionadaMagnético, Vincent Cassel agarra a atenção do espectador em ...


quinta-feira, 23 de abril de 2020

Os filmes dessa quarentena

Nunca assisti tanto filme em tão pouco tempo. Comecei o hábito de ver curta-metragens naqueles pequenos momentos livres - ficção, documentário, animação. Também passei a marcar os filmes no Letterboxd, um bom app pra quem quer descobrir filme ou só não esquecer do que viu naquela retrospectiva de fim de ano - este segundo mais o meu caso. Estou acá: https://letterboxd.com/FelipeAntonio/

De tudo que vi (~50 filmes), os que mais gostei, foram:

Curta-metragens
- A night at the garden: faz o Complô contra a América (Roth) não parecer distópico

- Barking Island: bonito de ver, mas triste de ver

- Hotel Chevalier: pra quem não sabe a história, muito legal (era meu caso)

- Day of the fight e Flying padre: dois do comecinho do Kubrick. Narradores de fundo são legais, me convença do contrário!

- Nefta Football Club: o melhor que vi, disparado - mesmo sem entender uma fala, já que vi com legenda em árabe haha

- Room 8

- Negative space: animação com uma ideia por trás é sempre bom

Nefta Football Club - Court-métrage (2018) - SensCritique

Média-metragens
- Nossa escola de samba: e realmente falava da minha, é a Vila!

- L(os) visitantes

Multicultural Art: Epic story of a Gypsy poet

Longa-metragens
- Documentários de música: I called him Morgan, Chasing Trane e o Barato de Iacanga: todos muito bons!

- Papusza: a fotografia mais bonita que já vi - o P&B é mágico!

- Viva Maria!: tem ação, é engraçado e conta com Bardot e Moreau! (com uma pontada ácida no fim)

- Rocco e seus irmãos: os italianos sabem das coisas!, ps: boxe na telona sempre vai bem

- O regresso: as fotografias valem a pena. Lembrei de quando assistia Bear Grylls quando criança

Viva Maria! Movie Posters From Movie Poster Shop

Fundos de investimentos futebolísticos - 2º tempo: Milan&Elliot

O Milan do trio holandês Van Basten&Gullit&Rijkard (vide abaixo, trajados de rossonero) todo mundo que teve um mínimo de contato com...